Um movimento de conscientização que presta um serviço à comunidade e tem como objetivo desmistificar o que é o autismo, lutando pelo direito de seus portadores.
O que é o Autismo?
É um transtorno do neurodesenvolvimento que não possui características detectáveis pelo olhar, como em algumas outras síndromes.
O autismo é considerado um espectro, isso quer dizer que suas características são difusas e não há nenhuma marca física que auxilie no diagnóstico, como no caso da Síndrome de Down, por exemplo.
TEA - Transtorno do Espectro autista
O autismo é considerado um espectro, isso quer dizer que nenhum autista é igual ao outro.
Por esse motivo, muitas vezes autistas com baixa necessidade de suporte são subestimados na frase “mas nem parece autista”.
Por não possuírem características físicas em comum, os autistas sofrem ainda mais com a falta de compreensão das pessoas ao redor.
A verdade é que ninguém parece Autista, apenas é.
A falta de compreensão e seus impactos
A falta de compreensão sobre o autista, principalmente de espectro leve, dificulta o diagnóstico e também a convivência em sociedade de forma igualitária e inclusiva.
E essas dificuldades recaem também sobre a família que se sente desconfortável em frequentar lugares por falta de acessibilidades, compreensão e por olhares de julgamento.
O Abril Azul vem para informar e acessar a inclusão a que o Autista tem direito. Mas como uma doença que possui características tão difusas, pode ter o diagnóstico mais precoce?
Diagnóstico TEA
Exatamente por não ter uma característica física o TEA (Transtorno do Espectro Autista) pode ser diagnosticado de forma mais tardia que outras síndromes, mas seu diagnóstico é extremamente importante e relevante para o desenvolvimento da criança portadora.
Diagnosticar crianças é um processo feito por meio de observações sobre seu comportamento e desenvolvimento, além disso, são feitas entrevistas com os pais, cuidadores, professores para entender melhor sobre o que acontece.
O diagnóstico vem através de uma equipe multidisciplinar que pode envolver pediatras, neurologistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, equipe pedagógica entre outros.
Por esses e tantos outros motivos, estar atento à forma como a criança se desenvolve e comprometido com uma integração da família com a escola é tão importante e pode facilitar o diagnóstico e também o desenvolvimento e a aprendizagem do portador de TEA.